terça-feira, 14 de setembro de 2010

Outro amor de índio (Diferente quase plágio)






O vento, o tempo
e os corpos
são sagrados
enquanto a chama arder

Aliança no dedo de Deus
é arco íris no meu
e viver ao seu lado
é mais que sagrado

Abelha fazendo o mel 
vale o tempo que não voou
e o vôo que faço
tem ponto marcado

Um destino a se cumprir
A estrela seguir
E prever
que o menino está vivo

A estrela cair do céu
O pedido se pensar
O destino se cumpre
e é calor e é todo


Todo amor é sagrado
e o mel é mais sagrado que voar
E voar é mais sagrado quando
as nuvens são grinalda e o céu vel

A massa que faz o pão
Vale a luz de quem amassa
Lembra que o sono é sagrado
e dormir é fermentar o que amassou
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver

No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto

O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser tudo

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